Hongjun Song, professor de neurologia e neurociência e diretor do Stem Cell Program in the Institute for Cell Engineering, da Johns Hopkins University School of Medicine |
Descoberta pode levar a maneiras de intervir para que células se dividam mais e aumentem em número ao invés de se reduzirem
Os cientistas desenvolveram programas de computador e elaboraram uma nova técnica de imagem que permite analisar fatias manchadas do cérebro dos ratos e, em última instância, seguir células-tronco como glia radial escolhidas aleatoriamente. O método permitiu a eles rastrearem todas as novas células derivadas de uma única célula-tronco original.
Os pesquisadores, liderados por Hongjun Song, seguiram células-tronco do cérebro solitárias ao invés de rotular e monitorar toda a população de uma só vez no cérebro de camundongos. A equipe injetou uma pequena quantidade de um produto químico no cérebro de aproximadamente 50 animais para induzir a rotulagem extremamente limitada.
"Nós reconstituímos a árvore genealógica de uma única célula-tronco. Descobrimos que as células individuais em um sistema nervoso intacto de animais exibem propriedades de células-tronco, são capazes tanto de se replicar quanto de produzir diferentes tipos de células neurais diferenciadas", disse o pesquisador Guo-Li Ming.
Além disso, os pesquisadores investigaram como essas RGLs (células-tronco como células radiais da glia) foram ativadas em um nível molecular, focando em particular no papel regulador de um gene associado ao autismo chamado PTEN. A sabedoria convencional é que a supressão deste gene leva a um aumento na ativação de células-tronco. No entanto, os cientistas demonstraram que foi um efeito transitório no cérebro do rato, e que, em última instância, a exclusão de PTEN leva à depleção de células-tronco.
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